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Decision Report – Abril, 2016

Fast Trending, curadoria e Data Driven Retail são algumas tendências que influenciarão o Varejo mundo afora neste ano. Em diversos países, principalmente nos Estados Unidos, há uma centena de marcas que está intimamente ligada nestes novos movimentos à procura da eterna satisfação do cliente. E o Varejo no Brasil está pronto para essas transformações?

De acordo com o estudo da Dom Strategy Partners, empresas como Pão de Açúcar, O Boticário e Chilli Beans estão. Por outro lado, o levantamento, que ouviu 247 das 500 maiores varejistas de produtos e serviços do País, apontou que poucas tendências são aproveitadas entre os varejistas, principalmente por conta de fatores como cultura e infraestrutura.

A pesquisa, que listou 15 tendências para o Varejo no Brasil, ouviu presidentes, vice-presidentes, CEOs, diretores de marketing, gerentes de relacionamento e de clientes.

O fast trending, que propõe a possibilidade de aliar a alta escala com algum grau de especialização ou customização, apresentou um grau de adoção de 8% do Varejo. Os exemplos de redes que adotam esse modelo são Zara e Habib´s. No quesito inovar no engajamento, onde a tônica é disponibilizar canais, modelos, rotinas, programas e ações capazes de envolver o consumidor, reflete em 27% no setor. Empresas como Chilli Beans e Puket são exemplos de organizações que adotam esse conceito.

Inovar no Rethink e customer 360°

O Rethink é adotado por 19% das empresas tendo como referência a Amazon.com e a Wine.com. A proposta é operar a partir da compreensão profunda de que a atividade é diariamente “re”definida a partir da perspectiva do cliente. Já o customer 360° é o desenho de operações totalmente centradas no cliente. O grau de adoção chega a 21% no País e empresas como Chilli Beans e Amazon.com são exemplos de quem adotam essa cultura.

O conceito de curadoria propõe que o cliente deve ser gerido como algo especial em todo seu ciclo de vida relacional. Empresas como Porto Seguro e Wine.com representam esse modelo, que atualmente é adotado por 24% do mercado brasileiro.

Mais que TI, DNA

A tendência Mass Consumization procura, a partir da utilização e integração de tecnologias, plataformas, canais e forte inteligência de dados, permitir à companhia a disponibilização de produtos e serviços de maneira customizada e segmentada. O grau de adoção chega à casa de 25% e o conceito é aplicado por redes como Subway e Banco do Brasil.

E o customers in the Center of Value Chain é um modelo que coloca o cliente no centro da cadeia de valor da empresa. Apple e Google são as referências deste conceito, que hoje é praticado por 19% das organizações varejistas no País.

Dileto e Claro são exemplos de empresas que adotam a tendência Dellivering Offers, Mor than Products que está presente em 31% das operações. Trata-se do conceito de que os clientes compram ofertas completas e não somente produtos. Já o MCC (The Future of Technology) aponta para os pilares mobilidade, convergência e colaboração. Apple e Pão de Açúcar retratam esse modelo, que faz parte de 47% das companhias do setor.

Omnichannel e analytics

O estudo também aponta que 41% das empresas nacionais adotam a multicanalidade, prática que O Boticário e Itaú-Unibanco veem apostando. Já o Data Driven Retail é o “re”desenho operacional do Varejo a partir do aumento da capacidade e inteligência da organização em coletar, compreender, beneficiar, armazenar, disponibilizar e utilizar os dados. Google e Walmart são as referências do setor, que aponta um grau de adoção de 28%.

Por fim, sustentabilidade, posicionamento e reputação são temas que fazem parte de 39% dos respondentes da pesquisa da Dom. Trata-se de pontos onde o varejo assume na prática seu papel na cadeia de transformação sustentável da sociedade e dos mercados. Os exemplos de organizações que assumem esta postura são Natura e McDonald´s.

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