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Identificando, Mensurando e Avaliando o Valor da TI

Uma das formas de definir valor tem a ver com a característica intrínseca de um produto ou serviço que oferece alguma utilidade funcional e satisfaz uma necessidade ou desejo para uma determinada pessoa ou público.

Atualmente, não só produtos e serviços, mas também canais de relacionamento e transação, processos e mesmo informações são elementos viabilizados, disponibilizados e suportados pela Tecnologia da Informação (TI).

A TI é tanto área fim, como área meio numa empresa. Como meio, viabiliza, facilita e potencializa os negócios e as rotinas internas, entregando processos, serviços ou produtos tecnológicos que ajudem as demais áreas fim ou meio a atingir suas metas e produzir valor para os clientes/usuários e para os acionistas.

A relevância e impacto da TI na organização como um todo a coloca em lugar de destaque nas dimensões estratégica, tática e operacional no dia a dia da performance da empresa, seja por seu desempenho técnico, papel de suporte ou mesmo volume financeiro gerido e investido em sua operação, manutenção e evolução. Em geral, é muito dinheiro, orçamento relevante, especialmente para setores como Financeiro, Telecom, Varejo e algumas indústrias.

Por conta disso, os aspectos estratégicos relacionados ao planejamento, valoração e análise de impactos e agregação de valor da TI à Organização e seus clientes (tanto internos como externos) precisam ser coordenados de maneira racional, a fim de se otimizar esforços e possibilitar uma visão completa do desempenho da TI na execução de todas as suas atividades.

Como valor é grandeza precificada sempre pelo outro, por quem interage com o ativo que ser quer medir, podemos afirmar que a TI tem seu valor atribuído e monetizado por quem a utiliza, paga pelos serviços, interage e colhe seus resultados, ou seja, seus clientes internos e externos, além dos acionistas (que em primeira instância, em geral, aprovam e/ou viabilizam os orçamentos dedicados à TI).

A Metodologia proprietária da DOM Strategy Partners que visa Identificar, Apropriar, Mensurar, Gerir e Comunicar o Valor Gerado e Protegido pela TI aos seus Clientes Internos e Externos se chama GVTI (Gestão do Valor da TI) e é hoje considerada melhor prática (golden-standard) na precificação deste ativo intangível tão relevante para o presente e para o futuro das organizações.

Dentre os benefícios que promove aos stakeholders mais próximos da TI – seus clientes internos (ou áreas de negócio e mesmo áreas meio da organização), a GVTI permite:

  • Identificação dos principais ativos tangíveis e intangíveis impactados direta ou indiretamente pela TI, precificados em 4 perspectivas: competitividade, riscos, resultados e reputação,
  • Qualificação e quantificação do Valor do Ativo TI e do Valor Econômico-Financeiro Gerado e Protegido pela Área de TI aos seus diferentes stakeholders (especialmente a própria organização, os clientes/usuários e acionistas),
  • Mensuração objetiva da TI como Ativo, Disciplina e Área, através de um painel de indicadores de desempenho e impacto (visão gerencial evolutiva) comprovadamente relevantes, tanto sob o ponto de visita técnico, quanto de impacto nas operações (Negócio),
  • Fortalecimento da Governança da TI e da qualidade da alocação orçamentária, uma vez que papéis, responsabilidades, contribuições e processos gerenciais se tornam mais bem definidos, assim como os principais focos geradores e protetores de valor que devem ser priorizados em termos de recursos e investimentos (CAPEX e OPEX),
  • Comunicação qualificada feita através de um Painel de Indicadores na linguagem do negócio, com métricas relevantes ao bottom-line da companhia, agregadas de análises e demonstrações relevantes e confiáveis,
  • Sistema PDCA de Gestão do Valor da TI e integração/direcionamento do BSCTI e do PMO de Projetos Estratégicos da TI em termos de maior valor gerado e protegido à organização e aos seus stakeholders.

Se a TI tem que se tornar mais estratégica – e isso é um imperativo do mundo atual – então a TI deve ser capaz de ser efetivamente estratégica e reconhecida como tal, por suas contribuições. Jogar fora o recorrente sinônimo de caixa preta e sopa de letrinhas e se integrar à dinâmica gerencial do negócio, falando e entendendo a linguagem do negócio, é condição básica para sua evolução e maturidade… seja como Disciplina, como Área ou como Ativo Estratégico.

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