Publicado em Fevereiro de 2009
Publicação mostra aos executivos como identificar, mensurar e gerenciar os atributos não materiais de uma organização para alcançar a diferenciação no mercado
No cenário atual de instabilidade financeira, competitividade acirrada, regulamentação abusiva e exigências rígidas em escala global, as companhias necessitam cada vez mais de formas de diferenciação para evoluir e se perpetuar. De fato, as companhias vivem no deserto agudo da competitividade. Mas onde está o novo oásis de valor das empresas? De onde virão os novos geradores de riqueza? Como se diferenciar e vencer esse desafio? A resposta está nos Ativos Intangíveis e na capacidade de as empresas os identificarem, categorizarem, quantificarem e gerenciarem.
Para contribuir com o processo de rediscussão global dos modelos atuais de valoração de ativos tangíveis e intangíveis, dois especialistas em gestão corporativa lançam um livro inédito e repleto de “cases” e opiniões de especialistas para auxiliar os líderes empresariais a melhorarem seu processo de geração de valor aos acionistas por meio da eficiente gestão desses recursos imprescindíveis, mas que não costumam ser levados em conta como ativos de valor, por não estarem atualmente classificados nos balanços como tal.
Escrito por Daniel Domeneghetti, especialista em Gestão de Ativos Intangíveis, CEO da DOM Strategy Partner, boutique de consultoria estratégica 100% nacional criadora da Metodologia IAM (Intangible Assets Management), e Roberto Meir, presidente do Grupo Padrão, que dissemina conteúdos e ações para melhorar as práticas do ambiente corporativo, a obra traz conceitos, modelos, análises e exemplos claros e objetivos sobre cada ativo intangível caracterizado (Inovação, Talentos, Clientes & Consumidores, Conhecimento Corporativo, Governança Corporativa, Marcas, Sustentabilidade, Tecnologia da Informação & Internet) e como eles podem contribuir estrategicamente para a construção de valor em proporções geométricas para os acionistas, colaboradores, fornecedores, consumidores e demais atores econômicos.
Atreladas a uma economia globalizada, a uma realidade multicanal e multiformato de comunicação com os diversos atores do mercado e à abrangência da Tecnologia da Informação, as corporações precisam lidar com diversidades extremas para implementar estratégias vencedoras, competir com excelência, fidelizar clientes, agregar reputação à sua marca e ainda sim gerar valor superior aos acionistas. “Criar modelos diferenciados, relevantes e eficazes de relacionamento com os clientes e consumidores passa a ser atividade fundamental no sucesso das corporações. Nenhuma empresa que se imagine competitiva pode prescindir de adotar ferramentas e metodologias capazes de agregar inteligência, capacidade decisória e conhecimento”, ressalta Meir. “A gestão eficaz dos talentos, a transformação do conhecimento corporativo em ativos de valor estratégico e a visão integrada do processo de gestão das empresas, englobando práticas qualitativas e quantitativas estão na ordem do dia da competitividade” completa.
Para os autores, competir atualmente passa por se diferenciar e ter sucesso nesse processo de diferenciação junto aos atores econômicos envolvidos no negócio da empresa (“aprovação gerando maior reputação e consumo”). A sustentabilidade introduzida no modelo de negócios (no dia a dia), as boas práticas de Governança Corporativa e a correta adoção de tecnologias eficientes estão na matriz desse novo paradigma.
Segundo Domeneghetti, o livro representa uma contribuição fundamental para os executivos responsáveis pelos processos decisórios das grandes empresas, bem como para os executivos responsáveis pela gestão dessas práticas nas organizações (Marketing, Relacionamento com Clientes, RH, TI, Finanças, Estratégia, etc), por clarear conceitos e fornecer modelos e ferramentas que os ajudam a exercer suas atividades com transparência, planejamento e gestão. “Afinal, nenhum acionista ou mesmo CEO aceita que recursos sejam investidos ou orçamentos gastos em atividades e projetos ligados às áreas de Marketing, TI ou RH, sem que haja uma real demonstração do benefício que trarão para a empresa e do resultado trazido por eles.
Esses intangíveis são alicerces que devem ser preservados e bem administrados, pois determinam a longevidade dos negócios”, complementa.
Ao trazer à tona uma nova proposta de abordagem dos bens visíveis e invisíveis de uma organização, a publicação pretende suprir a demanda por estratégias empresariais que realmente tragam resultados garantidos para a empresa e seus acionistas, possibilitando desde o acompanhamento gerencial destes ativos (do planejamento ao resultado), até o ajuste de orçamentos, correção de rotas estratégicas e o acúmulo de valores como reputação, diferenciação e preferência.