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Jornal da Energia – Maio, 2014

A EDP Energias do Brasil foi a empresa mais valiosa do setor de utilidades segundo os seus públicos, conforme ranking elaborado pela Dom Strategy Partners. O levantamento aponta outras empresas do segmento que mais produz valor na relação com seus stakeholders, analisando resultados, reputação, competitividade e risco.

O objetivo do estudo foi avaliar a capacidade das instituições em gerar e proteger valor não apenas para si, mas também para seus clientes, consumidores, acionistas, funcionários e sociedade.

A EDP conquistou a nota 8,02, seguida pela Sabesp (8,01), a AES Eletropaulo (8) e a Ultragaz (7,77). O ranking considera as empresas que mais produzem valor a partir da percepção, avaliação e recomendação de seus stakeholders.

O ranking “MVP (Mais Valor Produzido) Brasil – Utilidades“ avaliou ativos como Eficácia da Estratégia Corporativa, Resultados Gerados, Crescimento Evolutivo, Valor das Marcas, Qualidade de Relacionamento com Clientes, Governança Corporativa, Sustentabilidade, Gestão de Talentos, Cultura Corporativa, Inovação, Conhecimento, Grau de Transformação e Uso das Tecnologias Digitais, dentre outros.

O CEO da DOM Strategy Partners, Daniel Domeneghetti, explica que o conceito do estudo foi entender como este mercado se comunica com os seus principais públicos.

“Há uma convergência de fatores que nos aguçou para saber por quais caminhos apontam para este setor, que impacta no cotidiano das pessoas, constrói e mantém, atualmente, a sua capacidade em proteger valor aos seus distintos públicos, ativos e os indicadores que reverberam em credibilidade, imagem positiva, sistema de gestão robusto e eficácia de seu motor competitivo”, explica o executivo.

Para viabilizar a pesquisa, a consultoria se apoiou na metodologia EVM (Enterprise Value Management), tática que defende a tese de que o valor produzido pelas empresas, tanto gerado, como protegido, seja este tangível ou intangível, é agregado (ou destruído) e materializado (quantificado) em função da percepção de valor apreendida e tangibilizado pelos stakeholders.

A partir da premissa do conceito EVM, os principais nomes da indústria de utilidades passou por uma avaliação de zero a dez em relação às suas performances nos ativos tangíveis e intangíveis, selecionados como direcionadores de geração e/ou proteção de valor pelas empresas. O levantamento e o resultado analítico também uniu uma série de interações, pesquisas e monitorias feitas pela DOM com os diferentes públicos das empresas mais relevantes dos setores.

A resposta sobre capacidade de cada empresa gerar e proteger valor para si e para esses públicos foi feita a partir da quantificação das quatro dimensões que definem o valor corporativo de uma companhia: resultados, reputação (definida como credibilidade/imagem), competitividade e riscos.

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