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Qual o valor de um funcionário motivado, comprometido e engajado? Proatividade e competência têm preço? Qual o diferencial proporcionado por um colaborador talentoso e frequentemente treinado? Alguma dúvida de que um corpo de funcionários eficiente e interessado é um ativo intangível diretamente ligado à performance da empresa e seu sucesso? Mas como gerar este clima corporativo propício para a geração de resultados?

Muitas são as respostas possíveis, porém uma abordagem comum adotada atualmente trata da aderência entre os valores pessoais dos funcionários de uma empresa e sua cultura corporativa (visão, missão, valores, etc). Quanto maior este alinhamento, maior a capacidade da empresa de gerar engajamento, energia e motivação de seus funcionários em atingir um determinado objetivo, por mais ambicioso ou “impossível” que este possa parecer em um primeiro momento.

O ponto ótimo dessa relação se dá tanto pelo tipo de modelo cultural construído – em quais premissas este se baseia -, como compreende a natureza humana e suas aspirações e comportamentos e o quão está alinhada aos aspectos relevantes da identidade de cada indivíduo, de sua sociedade e país, dentre outros. A integração e correlação do modelo cultural com o modelo de negócio da empresa é fator determinante.

Entretanto, não basta possuir um amplo arcabouço conceitual, teórico, filosófico e antropológico se a matéria viva que faz o modelo cultural existir, ou seja, os funcionários da empresa, não tiverem o perfil (identidade), maturidade e competências necessárias.

Assim como o Capital Humano é a base para todos os ativos ditos intangíveis de uma determinada companhia, o perfeito encaixe e sintonia entre Talentos e Modelo/Cultura de Gestão de Pessoas gera o Clima Organizacional ideal como base para a construção de todo e qualquer valor de uma empresa. Tal valor seja tangível ou intangível, em última instância, é o objetivo maior de qualquer organização com fins lucrativos.

O valor das pessoas pode ser intangível, mas seu impacto no negócio não. E elas sabem disso. Têm consciência de sua relevância, de que seu conhecimento, competência e talento são difíceis de serem copiados ou substituídos, principalmente no curto prazo. Por isso, líderes valem tanto; por isso, profissionais com expertises únicas são “cisnes negros”; por isso, cada vez mais, fundos de investimentos, acionistas e atores de mercado querem saber, antes de decidir se e quanto investir em uma empresa, quem é o management desta empresa, quais seus skills, experiências, compromissos, modelo de compensação, programas de trabalho, dentre outros.

Já ultrapassamos o momento da história dos negócios em que as pessoas eram vistas apenas como recursos produtivos ou custos indispensáveis. Hoje, precisam ser vistas como geradoras de riqueza e oportunidades, capazes de afetar profundamente o apelo de mercado, reputação e performance das empresas que representam. Em outras palavras, na economia dos intangíveis, a empresa é tão boa quanto as pessoas que nela trabalham. É tão boa quanto parece ser.

Dessa forma, um modelo de Gestão do Valor dos Talentos, do ambiente que propicia sua geração de resultados (Clima Corporativo), que considere variáveis como novos modelos de trabalho, alinhamento de valores empresa-funcionário, transparência e comunicação eficaz, mensuração de performance, associação de ganhos empresa-funcionário, multiplicidade de papéis, maximização do uso do conhecimento, desenvolvimento de redes colaborativas, dentre outros, não é mais um ideal ou tendência a ser avaliada.

Ao contrário, esses itens devem – cada qual a seu modelo, profundidade e formato, de acordo com a cultura, mercado e estratégia corporativa – ser tratados como vetor fundamental para a competitividade da empresa e sua evolução como organização social e produtiva.

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