O mundo dos negócios muda a ritmo acelerado e as relações entre os diversos atores (clientes, fornecedores, acionistas, colaboradores etc) se intensificam diariamente com a proliferação de novos canais e pontos de contato, meios e formas de comunicação, níveis de interatividade e velocidade na disseminação de informações, dentre outros aspectos que de certa forma mudam a dinâmica corporativa.
São mudanças irreversíveis em que o principal desafio reside na capacidade de adequação das pessoas (como indivíduos e profissionais) a esta nova forma de se relacionar e trabalhar.
Políticas, regras, modelos de gestão e controle devem ser reformulados e implementados a fim de prover diretrizes consistentes e, ao mesmo tempo, potencializar e canalizar o poder de comunicação existente em benefício da empresa e da comunidade em que esta está inserida.
Porém, mais do que ter a capacidade de se adaptar, conviver com novas as tecnologias, ambientes e ferramentas 2.0 demanda, em primeiro lugar, saber como utilizá-las eficientemente, dado que a grande amplitude de possibilidades insere variáveis de risco (pela utilização não ideal) e oportunidades igualmente relevantes.
O profissional de sucesso, seja um colaborador, executivo de uma empresa ou mesmo um empreendedor, não obterá resultados melhores somente por conhecer ou saber utilizar determinada tecnologia ou ferramenta, ou ainda ser uma pessoa altamente conectada em ambientes e redes sociais.
O diferencial do profissional ainda reside em sua capacidade produtiva – intelectual e de execução -, que, aliada de forma correta às inovações e plataformas digitais, móveis, interativas e sociais, poderão potencializar o que existe de melhor no indivíduo, assim como causar algumas surpresas e necessidades imprevistas de rearranjo nas formas, formatos ou abordagens tradicionais, uma vez que a diversidade de interlocutores e agentes de relacionamento derivada da abertura para este grau de interação intermitente naturalmente causa “conflitos” de idéias e fomenta novas discussões.
Por outro lado, ao se utilizar eficientemente das redes e comunidades disponíveis, outras formas de trabalho surgem como grandes oportunidades e tendências, tais qual o trabalho remoto e/ou móvel em detrimento do local fixo e a possibilidade de colaboração e trabalho em equipe como principais vertentes.
Neste universo corporativo convergente, evidencia-se também a possibilidade de acesso à informação e ao conhecimento, seja através de conteúdo disponível na própria rede ou pela comunicação sem fronteiras geográficas em tempo real com pessoas em qualquer ponto do mundo.
Cada vez mais se caminha para a polivalência e interconectividade dos colaboradores e profissionais, requerendo a aprendizagem de novas competências, permitindo aos indivíduos que as possuem se diferenciarem mais facilmente no mercado de trabalho e no mundo dos negócios.
Neste mundo cada vez mais exigente e disponível, o conteúdo e forma são quase que uma coisa só, e as percepções diferenciadas (comparativas) surgem da criação de conteúdos equivalentes em formas diferentes ou do desenvolvimento de conteúdos diferentes em formas tradicionais.
Toda inovação requer mudanças de comportamento, pensamento, atitude e visão. Gerar valor para seu negócio ou para a empresa em que trabalha ainda é o fator que prepondera acima de qualquer coisa e a perenidade e sobrevivência no ecossistema corporativo deve estar em primeiro lugar. Se as pessoas mudam, as demandas mudam e as empresas ou se adaptam ou perdem espaço.