Vivemos numa época de não linearidade, em que os vínculos causaXefeito são extremamente complexos. Assim, o desequilíbrio parece ser a norma. Conseqüentemente, temos uma situação extremamente favorável aos flexíveis, ou seja, o desequilíbrio é um estado criativo que gera ameaças, mas principalmente oportunidades. Aliás, os sábios chineses da antiguidade, fundamentados nos ensinamentos de Lao Tsé, já associavam épocas de crise, como a atual, a épocas de grandes saltos criativos e de grandes oportunidades.
Um grande ponto a ser levantado a partir de agora é: como os Homens e suas organizações (inclusive as empresas) devem se comportar neste mundo sem fronteiras, onde tudo é acessível, mas não a todos, e o pior, sem direito a bis? Quem conseguirá sobreviver e… se sobressair?
Com certeza, aqueles que souberem ser flexíveis o bastante para poder cumprir e, idealmente, criar as regras dos jogos que irão jogar. Aliás, neste mundo caótico, as regras serão criadas, em geral, pelos próprios competidores, munidos de ativos tradicionais, como capital e estrutura, mas, principalmente, de ativos modernos, como idéias, inovações, modelos disruptivos e tecnologias realmente diferenciais e mais adaptadas às novas conformações e regras de seus ecossistemas de negócios (antigos “mercados de atuação”).
Nesta era de mercados globalizados, internetizados e altamente dinâmicos e passíveis de imitação, os chamados ativos tangíveis perderam paulatinamente sua relevância relativa. Passou a ser imperativo a uma empresa tornar-se capaz de identificar, categorizar, qualificar e quantificar os seus ativos intangíveis, como seus investimentos em marketing, capital intelectual, sustentabilidade, governança, relacionamento com clientes, inovação, tecnologia da informação e Internet. Passou a ser exigido de sua gestão a habilidade sistemática de compreender, operacionalizar, gerenciar e mensurar este conjunto de valores que as companhias detêm em diferentes proporções, mas que muitas vezes são negligenciados em sua administração, seja por falta de percepção, seja por falta de instrumentos eficientes.
Cada vez mais, o conhecimento corporativo, juntamente com a marca e a cultura/valores da empresa são os ativos realmente próprios e, de certa maneira, inimitáveis de uma empresa.
O gerenciamento desta matriz competitiva parte da premissa que todo conhecimento existente na empresa, na cabeça das pessoas, nas veias dos processos e no coração dos departamentos, pertence à empresa. Para que isso seja verdade factível, deve ter portabilidade; ou seja: para ser da empresa, deve transformar-se em pacote, rotina, modelo, saindo da cabeça das pessoas e tornando-se utilizável e reutilizável por outras pessoas.
Este conhecimento é uma espiral evolutiva. Não é finito, imutável, nem pré-determinado. A cada interação, colaboração entre diferentes cérebros, evolui. Uma learning organization, de fato, como a exigida nos mercados globais, parte da premissa que todo conhecimento deve estar disponível na empresa, pois esta aprende com sua evolução.
Para nós da DOM Strategy Partners, gerenciar este Processo de Transformação Competitiva das Empresas, de atores com chassis da Era Industrial para players dotados de chassis da Era do Conhecimento, é um desafio central para que estas organizações possam atender às demandas e pressões competitivas de seus diversos stakeholders (clientes, acionistas, colaboradores, etc) e de seu ambiente externo.
Que modelos de negócios são mais adequados às premissas estratégicas e setores de atuação da empresa? Quais mercados devem estar? Quem são os concorrentes mais aptos? Em quais arquiteturas e tecnologias devem apostar?
Estas e outras indagações do gênero, avaliadas sobre uma matriz de curto prazo (resultados tangíveis) e outra de longo prazo (agregação/proteção de valor intangível), são respondidas pela Metodologia ECi®, proprietária da DOM Strategy Partners.
Este processo de transformação corporativa é capitaneado pela revisão dos modelos tradicionais de negócios corporativos (geralmente industriais e tangíveis), a partir da compreensão profunda das pressões externas e das substituições (compulsórias e oportunistas) dos tradicionais frameworks e arquiteturas de processos, sistemas e tecnologias vigentes por modelos mais soft, flexíveis e adaptáveis, pautados em novas arquiteturas de redes colaborativas, integrações em cadeia de valor eficientes e equilíbrio entre a gestão dos tangíveis e intangíveis, variáveis estas ligadas à Era do Conhecimento.
Gerenciar este conhecimento como diferencial corporativo significa organizar e sistematizar, em todas as suas relações, relacionamentos e trocas, a capacidade de uma empresa de captar, gerar, criar, analisar, traduzir, transformar, modelar, armazenar, disseminar, implementar e gerenciar a informação que flui por sua organização, tanto interna, quando externa, transformando-a efetivamente em conhecimento, distribuindo-a (ou tornando-a acessível) de maneira personalizada para quem de interesse. As fronteiras das empresas devem ser como membranas, finas, seletivas, mas abertas, permitindo fluidez e renovação.
A matéria prima desse conhecimento estruturado, o que passa por essa membrana, é a informação. Porém, a informação, por si só, não é vantagem competitiva. O fluxo de informações e o seu alcance passam a ser cada vez mais pré-requisitos para as empresa do mundo global, digital, do conhecimento.
De forma estruturada, a Metodologia ECi® de Transformação Competitiva de Empresas visa a responder a 2 perguntas básicas e interdependentes:
- Como os novos modelos, metodologias, arquiteturas, tecnologias, ferramentas e plataformas podem tornar a empresa mais competitiva e/ou acelerar seu momentum?
- Como esses novos modelos, metodologias, arquiteturas, tecnologias, ferramentas e plataformas podem gerar/proteger valor aos acionistas de uma empresa, no médio-longo prazo, E, ao mesmo tempo, entregar os resultados de curto prazo, a performance operacional e o alinhamento estratégico impostos à empresa pelas pressões de seu ecossistema de negócios, de seus stakeholders e características intrínsecas de seus mercados e setores de atuação?
Matriz ECi® de Transformação Competitiva de Empresas
Estrutura da Metodologia ECi® de Transformação Competitiva de Empresas
Nossa metodologia é desenhada em 3 Dimensões que se retro-alimentam. A partir desse cruzamento, os resultados do processo são apresentados e a empresa compreende sua matriz de transformação competitiva e os desafios, recursos, benefícios, riscos e oportunidades associados a cada empreitada/demanda de transformação.
A 1a. Dimensão da metodologia reúne as 3 práticas centrais que caracterizam os modelos de negócios das empresas: Setor/Estratégia/Modelo de Negócios (E), Chassis Operacional/Arquitetura de Processos/Tecnologias (T) e Modelos de Transação/Comunicação/Relacionamento e Experiência com os Stakeholders (C).
A 2a. Dimensão se refere aos 6 prismas de análise que adotamos para responder às duas perguntas formuladas acima. Os 6 Prismas de análise de impacto dos novos modelos, metodologias, tecnologias, ferramentas e plataformas nas estratégias e estruturas (arquitetura, fronteiras, organização e processos) das empresas compreendem o dimensionamento de seu impacto em:
- Posicionamento Estratégico
- Otimização de Processos
- Agregação de Conhecimento
respondendo a “Como os novos modelos, metodologias, tecnologias, ferramentas e plataformas podem tornar a empresa mais competitiva e/ou acelerar seu momentum?” e
- Aumento de Receitas
- Redução de Custos
- Geração/Proteção de Valor Intangível
respondendo a “Como esses novos modelos, metodologias, arquiteturas, tecnologias, ferramentas e plataformas podem gerar/proteger valor aos acionistas de uma empresa, no médio-longo prazo, E, ao mesmo tempo, entregar os resultados de curto prazo, a performance operacional e o alinhamento estratégico impostos à empresa pelas pressões de seu ecossistema de negócios, seus stakeholders e características intrínsecas de seus mercados e setores de atuação?”
Qualquer modelo, metodologia, tecnologia, ferramenta, plataforma – solução em geral – antes de ser adotada, deve necessariamente ser avaliada sob as dimensões deste framework analítico, gerenciado via cockpits de performance e de valor.
Qualquer ação deve, necessariamente, ter sua justificativa estratégica, mercadológica, organizacional, tecnológica e financeira avaliadas sob os espectros tangíveis e intangíveis do negócio.
A 3a. Dimensão é composta pelos 3 módulos de desenvolvimento e implementação do roadmap de projetos e iniciativas de Transformação Competitiva da empresa, criterizados em função das 2 dimensões anteriores em matrizes do tipo quick-win, que consideram variáveis como impactos, recursos, prazos, riscos, retorno, valor adicionado, complexidade, feasibilty e criticidade, dentre outras.
Módulo 1 – Estratégico
Módulo 2 – Tático
Módulo 3 – Operacional
O Módulo 1 – Análise Estratégica e Conceituação – visa a responder
“o quê” será desenvolvido/implementado (sempre tendo em mente as duas perguntas a serem respondidas) por onda do roadmap de Transformação Competitiva. É o módulo estratégico do projeto e é formado por planejamento, análises e deliverables conceituais e de alinhamento estratégico, modelados nas ferramentas de gestão mais modernas (de preferência disponíveis na empresa).
O Módulo 2 – Modelagem de Implementação – responde estrategicamente, mercadologicamente, tecnologicamente, operacionalmente e financeiramente “como” cada projeto/iniciativa será desenvolvida/implementada, a partir da análise de modelagem da recomendação/solução, das avaliações de eventuais modelos e ferramentas disponíveis no mercado, ponderando sempre a melhor qualidade com os menores prazos e custos. É o módulo tático, de modelagem, documentação, dimensionamento e prototipia.
O Módulo 3 – Implementação e Monitoramento – é o momento em que as iniciativas recomendadas no Módulo 1 são desenvolvidas como definido no Módulo 2. É o módulo operacional, que representa a implementação efetiva dos projetos e soluções, geridos em padrões PMI, em modelo PDCA.
Estamos em ano de crise global. Os recursos são escassos e a propensão dos acionistas por “experimentações” estratégicas e tecnológicas é bem pequena. Entretanto, o mundo não pára e a competição se acirra ainda mais. Lagos mais rasos têm menos oxigênio. Peixes vão morrer. Daí, vale a lei de Ney Matogrosso: se correr o bicho pega, se ficar o bicho come… acrescida de: se parar, morre sem ar. O que fazer? O que priorizar? O que traz mais valor E resultado para seu negócio? A resposta depende de sua capacidade de análise e priorização. Os acionistas – e o mercado… analistas, market-makers, clientes, etc – estão esperando!
Para saber mais sobre a Metodologia ECi, Proprietária da DOM Strategy Partners, entre em contato!