Monitor Digital, Novembro, 2016
Na quarta edição do ranking Mais Valor Produzido (MVP Brasil), o Google lidera a lista de 50 companhias que estão em dia quando o assunto é interação assertiva com a sua cadeia de stakeholders, composta por clientes, funcionários, fornecedores, acionistas, sociedade e país. A operação brasileira da multinacional americana foi considerada a empresa que mais produz e gera valor atualmente aos seus diferentes públicos.
Criada pela consultoria DOM Strategy Partners, em parceria com o Centro de Inteligência Padrão (CIP), o objetivo da pesquisa é mensurar, numa escala de 0 a 10, a capacidade da empresa em gerar e manter valor tangível e intangível aos stakeholders. No levantamento, são considerados 62 direcionadores como eficácia da estratégia corporativa, crescimento, valor de marca, relacionamento com clientes, governança corporativa, sustentabilidade, gestão de talentos, inovação e uso de tecnologias digitais, dentre outros ativos. De acordo com a pesquisa a liderança do Google no TOP 50 é por conta de uma série de benefícios apresentando pela companhia que impactou na vida dos clientes e consumidores, por exemplo, como ferramentas versáteis e acessíveis de busca, e-mails, conferências, anúncios, análise ou armazenamento.
A pesquisa também reflete o movimento das empresas estarem mais aderentes ao termo “geração de valor”, como forma de dar protagonismo às boas práticas diante dos seus stakeholder em tempos de crise ética. A resposta desta nova maneira de pensar é vista com a saída da Petrobras e JBS, companhias que tinham presença constante nos rankings passados e que deixaram a lista após o envolvimento em escândalos de corrupção financeira. Fato que comprometeu muito sua geração de valor, sendo vítimas de destruição da reputação por conta da má gestão.
Setores como engenharia, construção e telecomunicação também tiveram baixa perfomance. Diferente do mercado bancário, que fortaleceu sua presença no MVP, liderando pela terceira vez consecutiva como o setor de maior equilíbrio na entrega de valor para os diferentes públicos. Três das principais instituições financeiras do país figuram no Top 5 do ranking, são elas Itaú, Bradesco e Caixa Econômica.
Segundo Daniel Domeneghetti, CEO da DOM e coordenador do MVP, o estudo traz à tona a ideia de que não é somente a empresa que define se ela é sustentável, se o atendimento é satisfatório ou se o produto é bom. São os agentes em torno dela. De acordo com o executivo a liderança do Google no ranking deste ano materializa esta máxima, como também, ressalta a importância de manter o diálogo aquecido com os stakeholders.
O Google apresentou uma série de benefícios que impactou na vida dos clientes e consumidores, por exemplo, como ferramentas versáteis e acessíveis de busca, e-mails, conferências, anúncios, análise ou armazenamento – detalha Domeneghetti.
Outro ponto interessante constatado nesta edição do MVP é o fato de as empresas estarem mais aderentes ao termo “geração de valor”, como forma de dar protagonismo às boas práticas diante dos seus stakeholder em tempos de crise ética. A resposta desta nova maneira de pensar é vista com a saída da Petrobras e JBS, companhias que tinham presença constante nos rankings passados e que deixaram a lista após o envolvimento em escândalos de corrupção financeira.
De acordo com a pesquisa, as estatais acabaram comprometendo muito sua geração de valor pelo histórico recente, quando não foram vítimas de destruição de valor por conta da má gestão. Um caminho que foi trilhado de forma diferente pelos bancos por conta da capacidade incrível do mercado bancário gerar valor de forma sistemática ano após ano, tornando um destaque no estudo. Na liderança das instituições financeiras estão Itaú-Unibanco, Bradesco e Caixa Econômica Federal. Seguido dos bancos, destacados igualmente estão os setores de consumo, em especial os nichos de alimentos e bebidas, e cosméticos.