O setor automobilístico vive hoje a realidade de uma ressaca, após um pico de consumo (as vendas totais de veículos cresceram 14,5% em relação a 2007) impulsionado pela vasta oferta de crédito ao consumidor, seguida de uma escassez generalizada com indícios de inadimplência no horizonte.
Caso as vendas em 2009 repitam o resultado de 2008, a maioria das empresas do setor estará mais do que satisfeita. Mais ainda se os reflexos da crise em suas matrizes não forem fortes o suficiente para impactar seus investimentos e resultados.
Se a evolução tecnológica foi a força motriz que transformou a indústria automotiva da época de Henry Ford na gigante global que é hoje, as novas tecnologias surgidas na última década terão impacto fundamental na próxima geração de veículos, que estarão em breve circulando as mais diversas inovações em fonte de energia, equipamentos de performance, dispositivos de segurança, itens de conforto e sofisticação…
Porém, não serão apenas os novos veículos que contarão com as mais avançadas tecnologias. As novas empresas do setor, que surgirão a partir da combinação de inovações tecnológicas de ruptura com uma crise global sem precedentes, serão cada vez mais digitais e adeptas às tecnologias de gestão, convergência, mobilidade e de qualquer outra vertente, em busca de performance superior, resultados consistentes e EBITDA convidativo a investidores.
Estratégia Corporativa e Comercial consistente, Estratégia de Posicionamento Insitucional e de Produtos, Práticas de Inteligência de Mercado e Gestão de Ativos Intangíveis são imposições crescentes de mercados, consumidores e acionistas.