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Portal Saúde Business – Maio, 2015

O mercado farmacêutico fechou o último ano em baixa. Ainda não saiu o resultado do PIB de 2014, mas estima-se que a recessão prevaleça em torno de 0,5%, conforme análise da IMS Health. Mesmo diante deste cenário em queda, a consultoria DOM Strategy Partners, especializada em estratégia corporativa, mensurou as farmacêuticas que mais produzem valor tangível e intangível aos seus stakeholders.

Dentre as cinco farmacêuticas listadas pelo ranking “Mais Valor Produzido”, a Roche ficou em primeiro lugar com nota 7,90 – três centésimos abaixo da pontuação do ano passado. Em seguida, aparece a Novartis com 7,88; depois a Pfizer (7,83) e a Sanofi-Aventis e a Libbs fecham o ranking com 7,78 e 7,70, respectivamente. Neste ano, a novidade da lista é a presença da Libbs que estreou ocupando o lugar que era da atual vice-campeã.

A base para mensurar como estas empresas se comunicaram, construíram e mantiveram a capa a capacidade de gerar valor aos seus diferentes públicos, foram os movimentos do mercado como lançamento de novas moléculas em parceria com laboratórios estrangeiros, estreia nas relações com o varejo e fortalecimento do trade marketing.

RANKING

Farmacêutico Nota
Roche 7,90
Novartis 7,88
Pfizer 7,83
Sanofi-Aventis 7,78
Libb’s 7,70

Detalhes da metodologia

Para chegar ao resultado final, o estudo avaliou ativos como Eficácia da Estratégia Corporativa, Resultados Gerados, Crescimento Evolutivo, Valor das Marcas, Qualidade de Relacionamento com Clientes, Governança Corporativa, Sustentabilidade, Gestão de Talentos, Cultura Corporativa, Inovação, Conhecimento, Grau de Transformação e Uso das Tecnologias Digitais, dentre outros.

Além disso, a pesquisa foi apoiada na metodologia EVM (Enterprise Value Management), tática que defende a tese de que o valor produzido pelas empresas, tanto gerado, como protegido, seja este tangível ou intangível, é agregado (ou destruído) e materializado (quantificado) em função da percepção de valor apreendida e materializada pelos stakeholders.

Dessa forma, as farmacêuticas passaram por uma avaliação de 0 a 10 em relação às suas performances nos ativos tangíveis e intangíveis, selecionados como direcionadores de geração e/ou proteção de valor pelas empresas. O levantamento e o resultado analítico também uniu uma série de interações, pesquisas e monitorias feitas pela DOM com os diferentes públicos das empresas mais relevantes dos setores.

A resposta sobre capacidade de cada empresa gerar e proteger valor para si e para esses públicos foi feita a partir da quantificação das quatro dimensões que definem o Valor Corporativo de uma companhia: Resultados, Reputação (definida como Credibilidade/Imagem), Competitividade e Riscos.

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