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Esqueçamos por ora das discussões acerca de Governça Corporativa, Crescimento ou Inovação. Isso é “quase secundário” frente a emergência de uma nova prioridade nas agendas executivas…

Como repensar a função RH tendo em vista fatores como Apagão de Talentos, Geração Y, Internacionalização das Empresas Brasileiras e Sustentabilidade?

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Para fortalecer tais tendências, um conjunto de forças econômicas, culturais, tecnológicas e políticas estão convergindo para alterar a maneira como as pessoas e as suas organizações se relacionam. É hora de fazer perguntas espinhosas e fornecer novas soluções. É urgente explorar o modo como esses problemas podem evoluir e como as organizações precisam se adaptar a isso.

Antes, algumas tendências

1.Colaborador 2.0 que utiliza redes sociais para gerar mídia, interagir com outros colaboradores, comparar situações e aumentar sua influência.

2.Dilema do Empowerment “EU S.A.” – à medida que colaboradores ganham poder decisório e autonomia, como garantir sua produtividade, grau de alinhamento com a visão da empresa e ainda reduzir os riscos do processo decisório?

3.Geração Y e suas expectativas que questionam os modelos de trabalho, remuneração e incentivo dominantes nas empresas hoje em dia.

4.Aumento da importância de fit entre valores pessoais dos talentos e a agenda de responsabilidade social das empresas.

5.Revisão das fronteiras entre vida profissional e vida pessoal.

6.Desafio de integrar, gerir e motivar equipes globais e transnacionais que trabalham sob ordens de valores, culturas e códigos diferentes.

7.Revisão dos Modelos de Negócio e Competitivos e Capital Intelectual como Fonte de Valor Corporativo.

8. Necessidade de Gestão de Relacionamentos de Alto Valor com os Diversos Stakeholders

9. Demandas crescentes por Inteligência do Negócio e Conhecimento “Ready to Use”

10.Consumidor 2.0, Web 2.0, Colaboração, Convergência e Redes Sociais.

A Função RH precisará voltar às origens…

Um RH passivo, apático e responsivo não faz sentido para empresas com desafios globais e tampouco para aquelas interessadas em discutir seriamente algumas das tendências retratadas acima. O destino do RH será semelhante ao do Marketing (http://www.slideshare.net/domstrategy/2010-call-to-actionnovo-marketing?from=ss_embed).

RH, como o conhecemos hoje, deverá aceitar o seu destino e assumir de vez a necessidade de se dividir em dois.

De um lado, o RH Transacional – pagamentos, gestão de benefícios, demissões, aspectos trabalhistas e o resto papelada – poderá muito bem ser terceirizado, já que, a partir de uma visão de processos, o que importa ao final do dia é a qualidade de processamento e custos reduzidos. Assim como o resto dos processos (TI e Negócios), esse novo “departamento” seria de responsabilidade do COO.

De outro lado, RH Talentos – recrutamento, seleção, desenvolvimento, retenção, change management, avaliações de performance e afins – diretamente ligado ao CEO e formado por mentes brilhantes oriundas da Responsabilidade Social Corporativa, Finanças, Governança, Marketing e, claro, do RH.

Esse “departamento” responderá diretamente ao CEO e terá um papel ativo na implementação da estratégia. Caberá ao Diretor de Talentos fazer com que RH volte à suas origens, isto é, lidar com pessoas. Além disso, duas outras atividades serão absolutamente fundamentais:

1. RH Talentos será o evangelizador da agenda de responsabilidade social dentro da empresa.
2. RH Talentos irá auxiliar Marketing em sua missão de implementar um postura de Customer Centric nas empresas à medida em que reforça os pilares de Reputation e Influence Marketing.

(O Reputation Marketing refere-se a ações globais e institucionais pautadas em valores como sustentabilidade, governança, transparência, ética, causas e bandeiras. O Influence Marketing trata do Marketing Holístico e vê a empresa como parte de diversas redes com diversos stakeholders que podem ajudar a construir ou destruir produtos ou marcas. Para saber mais, clique aqui:

http://www.domsp.com.br/midia/ultimos-artigos/marketing-o-fim-da-desgovernanca/?searchterm=mkt/2) .

Conclusão

Como vimos, há fortes pressões externas sobre as organizações atualmente e a função RH precisará ser repensada em face disso. O RH tem o ditame de se reinventar e voltar às origens. Para tanto, ele sofrerá uma cisão onde as funções transacionais serão terceirizadas e as atividades de valor – i.e. gestão de talentos – serão responsáveis por conduzir as empresas a níveis superiores de desempenho, através do auxílio na implementação da estratégia e também da defesa do foco no cliente e da Sustentabilidade.

Especular sobre o futuro é interessante e instigante. No entanto, ainda mais importante é se preparar para ele. Sendo assim, gostaríamos de convidá-lo para debater esses e outros temas em nosso blog corporativo – http://thedomnetwork.com.br/.

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