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A Internet já deixou de ser um ambiente de comunicação unilateral há algum tempo, um ambiente cujas possibilidades de exploração ainda eram incertas e pouco tangíveis em termos de resultados para as empresas.

A evolução e crescimento dos níveis de inclusão digital da população (consumidores e potenciais consumidores) e demais agentes de relacionamento que compõem as cadeias de valor de empresas, assim como o estabelecimento da Web como o placo principal para a convergência de formatos de mídias e comunicação (voz, texto, imagem e vídeo) forneceram os ingredientes ideais para que novas formas de relacionamento (comerciais, sociais, profissionais e institucionais) pudessem ser aplicadas pelas empresas, potencializando suas estratégias corporativas, mormente de canais.

A construção da presença e posicionamento digital deve ser formulada e implementada com base em critérios que ponderem de forma racional e objetiva a capacidade de a organização gerir seus relacionamentos com base nas características e necessidades de cada um de seus stakeholders (internos e/ou externos).

O grau de personalização de informações e relações, assim como o nível de abertura e interatividade a cada um dos públicos abrangidos (interno – colaboradores ou externo – clientes, consumidores, fornecedores etc) em seu escopo de atuação na Web, via de regra, dita o sucesso das iniciativas no mundo virtual.

Assim como acontece no ambiente físico, o foco de esforços e investimentos deve estar alinhado com a estratégia corporativa e, principalmente, integrado com processos internos da empresa que garantam um incremento positivo de colaboração nas metas estabelecidas (melhoria na comunicação interna, construção de marca, vendas, conhecimento de perfis e percepções de consumidores etc).

Outro aspecto de suma importância refere-se ao conhecimento de características, particularidades, perfis, hábitos e mesmo familiaridade que os agentes de relacionamento possuem com a internet, que apesar das restrições culturais ao uso da Web (suas formas, funcionalidades e ferramentas) virem caindo drasticamente e tendendo a não mais existirem em um futuro próximo, ainda são motivo de atenção e cuidados especiais.

A presença corporativa na Web pode ocorrer de diversas formas, dependendo do setor de atuação da empresa, de sua estratégia, conjuntura, objetivo a ser alcançado e grau de controle e domínio que a corporação pretende ter nas suas relações. As interfaces, por mais heterogêneas que venham a ser (Sites, blogs, wikis, comunidades e redes sociais, intranets, extranets, leilões, e-commerce, etc) precisam estar integradas e suportadas por tecnologias e processos estruturados de gestão, garantidos por políticas de governança. A não observância destes aspectos gerará mais problemas do que soluções.
A heterogeneidade de públicos e finalidades presume a orquestração de diversas ferramentas e processos que capacitem a empresa a ter sucesso no universo digital. A internet já deixou de ser uma promessa ou uma oportunidade difusa. O mundo virtual está cada vez mais populoso e evoluído em suas relações e formatos.

As expectativas de clientes, fornecedores, acionistas, consumidores e colaboradores aumentam exponencialmente, embasadas pela capacidade comparativa e investigativa que a Web oferece. Querendo ou não, sua empresa já está na grande vitrine, lado a lado com o que há de melhor e pior em termos de oferta na Web. Defina suas prioridades, mas não se esqueça do poder de influência e potencial impacto do mundo digital nos seus resultados corporativos.

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