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Inovação é ativo de valor essencial para a estratégia de qualquer organização, uma vez que representa a fonte principal da diferenciação necessária para sua sobrevivência tanto no curto quanto no longo prazo

Ou seja, a Inovação é ativo estratégico e essencialmente de longo prazo, pois o processo de combinação de paradigmas e paradoxos – no padrão da antiga dialética grega tese antítese e síntese – demanda muitos esforços (tanto de inspiração quanto de transpiração) para se consolidar em uma nova, única e, em alguns casos, revolucionária proposição.

Nesse ponto, é relevante destacar que a sobrevivência do hoje (curto prazo) é decorrência dos investimentos em Inovação realizados no passado.

Denominamos esta camada superior de Inovação de Disruptura, por resultar em mudanças significativas, sistêmicas e complexas na ordem da competitividade de um determinado setor ou setores, a exemplo do que aconteceu como o mercado de Convergência que reagrupou desde players de conteúdo digital até fabricantes de devices em uma nova dinâmica de concorrência.

Apesar de seus resultados serem comumente notados no longo prazo – em função da complexidade de seu desenvolvimento.

Empresas pioneiras como a Apple continuam reduzindo agressivamente o timing de lançamento de suas inovações, a partir de suas impressionantes curvas de aprendizado.

Na camada intermediária, encontramos a Inovação de Incremento, geradora principal de vantagens competitivas de curto e médio prazo, que possuem sua validade dependendo de sua complexidade e da capacidade dos concorrentes desenvolverem inovações similares ou cópias.

Já na camada inferior da Inovação, se localiza a Adequação, que considera as iniciativas de inovação que buscam se equiparar aos padrões, benchmarks e melhores práticas em um determinado campo, geralmente já praticadas por competidores, costumeiramente voltadas para a proteção de valor e resultados correlacionados, como habilitador para a organização, corporação ou empresa “continuar no jogo”.

A junção destas 3 frentes de Inovação – Modelo DIA (Disruptura, Incremento e Adequação) criado pela DOM Strategy Partners, proporciona efeitos de Revolução, Competição e Atuação nas dimensões da Estratégia, Comercial, Relacionamento, Marketing / Branding, Produção/Operação, Sistema de Gestão, Gestão de Talentos, Arquitetura/Infra Estrutura e Tecnologia, dentre outras, buscando resultados consistentes em Geração e Proteção de Valor Tangível e Intangível, de acordo com o Framework abaixo.

Assim, como qualquer framework ou representação gráfica com eixos x e y, a evolução da Inovação parte do ponto inferior esquerdo em direção do ponto superior direito, ou seja, da Proteção de Valor Tangível (Redução de Ineficiências, Perdas, Desperdícios, etc) para a Geração de Valor Intangível Percepção Positiva de Reputação, Credibilidade, Imagem, Diferenciação, etc).

Trabalhar tais quadrantes nas dimensões de Disruptura, Incremento e Adequação (DIA) é uma boa forma de abordar de forma estruturada e consistente a aplicação da Inovação.

Pode parecer preciosismo ou complexidade desnecessária, mas adicionar a este modelo uma camada de avaliação de resultados considerando triple bottom line do conceito da Sustentabilidade (Econômico, Social e Ambiental) é possuir os elementos essenciais para nortear a estratégia de qualquer organização e transformar definitivamente a perspectiva de um futuro com prazo de validade cada vez mais curto.

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