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Monitor Digital, Dezembro, 2017

Presença das empresas no ranking das 50 operações brasileiras que mais geram valor aos seus públicos, realizado pela DOM Strategy Partners e o Grupo Padrão, confirma a força da ascensão do setor de serviços digitais na economia nacional. Samsung e iFood também figuram na lista.

O Google ficou à frente da Apple na lista das empresas que mais geram valor tangível e intangível aos stakeholders no Brasil. A informação é do ranking MVP Brasil: Mais Valor Produzido, estudo desenvolvido pela consultoria nacional de marketing DOM Strategy Partners em parceria com a área de Conhecimento do Grupo Padrão. A lista reúne as 50 companhias mais valiosas com operação no País e traz a marca de Larry Page e Sergey Brin pela segunda vez consecutiva na liderança.

A análise aponta que a avaliação positiva do Google cresceu 10,96% perante os stakeholders desde quando a empresa apareceu pela primeira vez no ranking, em 2014, ocupando a 17ª posição. Na atual edição, a companhia conquistou a nota 9,1. Sete décimos a mais do que no levantamento do ano passado, quando a marca teve a média geral dos entrevistados de 8,4 pontos, desbancando a liderança cativa do Itaú-Unibanco conquistadas nas duas edições anteriores.

A explicação para a ascendência do Google na pesquisa, de acordo com Daniel Domeneghetti, CEO da DOM Strategy Partners e desenvolvedor do estudo MVP, é o trabalho de engajamento da companhia com toda a sua base de stakeholders nos últimos anos, que vem focando no desenvolvimento de ações relacionais e estratégicas para satisfazer acionistas, funcionários e consumidores.

– A atuação do Google é multidimensional. Agrega valor tangível e intangível desde o acionista, com modelos de negócios que trazem bons resultados aos lucros da companhia, passando por iniciativas diferenciadas para seus colaboradores no ambiente de trabalho, até o desenvolvimento de aplicativos e tecnologias que propiciam conhecimento compartilhado e o aumento da atratividade da marca ao cliente final. Tudo isso maximiza a geração e proteção de valor para a sua cadeia de stakeholders – detalha Domeneghetti.

Neste ano, das cinco primeiras colocadas, quatro instituições são do segmento de serviços digitais. Além do Google, aparecem no Top 5 as marcas Apple (2º lugar), Uber (3º lugar), Bradesco (4º lugar) e Facebook (5º lugar). Segundo a pesquisa, tais resultados denotam o impacto das empresas do mercado digital no cenário econômico brasileiro. Se nos anos anteriores os cinco grandes players do setor bancário tinham lugar garantido nas primeiras colocações do ranking, agora as marcas de tecnologia começam a colocar em cheque estas posições. As presenças da Samsung, do iFood e da Netshoes no Top 50 deste ano reforçam ainda mais a tese levantada pelo estudo.

– O MVP é o único ranking corporativo que não se baseia na visão unicamente pautada no resultado financeiro. Ele é uma régua de gestão que permite enxergar de que maneira a gestão está conseguindo executar sua visão, planos estratégicos e inovação. E também permite aos analistas compreenderem a vocação real da empresa: por exemplo, aquelas focadas e com modelo de negócio voltado com prioridade para a reputação e outras focadas mais na performance e na busca por retorno aos acionistas. Todos são modelos legítimos, mas a equação de valor procura balancear essas variáveis – afirma Jacques Meir, diretor-executivo de Conhecimento do Grupo Padrão.

Outra novidade do levantamento é a inclusão de empresas consideradas disruptivas no Top 5 setorial, que avaliou instituições de 22 nichos da economia.

– Todas essas companhias nasceram alinhadas ao contexto de uma sociedade digital. Por isso, cada vez mais, as suas estratégias de engajamento serão voltadas para criar modelos de negócios com foco na experiência real de seus clientes, funcionários, fornecedores e acionistas – pontua Daniel Domeneghetti.

A apuração do MVP Brasil combina mensurações de documentos e indicadores coletados a partir de uma lista com as 1.000 maiores empresas, além do desempenho financeiro das organizações e da metodologia EVM (Enterprise Value Management), própria da DOM Strategy Partners. A pesquisa foi realizada entre os meses de novembro de 2016 a agosto de 2017 com stakeholders de 200 organizações.

 

Farmarcas objetiva se tornar quarto maior grupo econômico do varejo farmacêutico do país

Atingindo um expressivo crescimento em 2017, a Farmarcas – Associação Multimarcas de Farmácias, entidade que administra redes de farmácias afiliadas à Federação Brasileira das Redes Associativistas e Independentes de Farmácias (Febrafar), estabeleceu metas ainda mais ambiciosas para 2018, buscando se tornar 4º maior grupo econômico do varejo farmacêutico nacional, com faturamento acima R$ 2 bilhões para o período. Outra meta para ser atingida será a de 1.000 lojas em 2019.

– Estamos cada vez mais preparados para o crescimento, sendo que todo nosso planejamento está alinhado com nossa missão que é potencializar a gestão estratégica de redes associativistas e/ou agrupamentos farmacêuticos administradas por nós. Por isso preparamos uma grande quantidade de ações para o próximo ano, que são bastante arrojadas – explica o presidente da Farmarcas, Edison Tamascia.

A comprovação de que essas metas são viáveis são os números referentes à 2017, que projetam que a rede finalize o ano com 715 lojas em todo o país. O dado é impressionante sendo que apenas neste período foram abertas 181 lojas, um crescimento de 34%.

Os números ficam ainda mais positivos se for considerado o crescimento do faturamento, que já é projetado para aproximadamente 50% para o ano, em comparação com 2016. Para se ter ideia apenas, nos nove primeiros meses de 2017 o faturamento já ultrapassou R$ 1 bilhão, devendo finalizar o ano um pouco abaixo de R$1,5 bilhão.

– Para nós, mais importante do que abrir novas lojas é que todas as que fazem parte do agrupamento se mostrem rentáveis, pois objetivamos um crescimento sustentável. Para tanto, valorizamos muito a capacitação profissional, exemplo é que em 2017, nosso Programa de Capacitação de Líderes, treinou 202 pessoas, representando, 30% dos proprietários e 42% das lojas – explica o diretor geral Paulo O. Costa.

Porém, os investimentos vão muito além da capacitação.

– Estamos investindo intensamente no marketing das redes que administramos oferecendo constantemente ferramentas e materiais que possibilitem que os empresários associados possam fazer frente à sua concorrência local em nível de igualdade com qualquer outro grande player do mercado – detalha Ângelo Vieira, diretor operacional.

Exemplos disso são os aplicativos do programa de fidelidade das redes que possuem mais de dois milhões de usuários cadastrados e também o sistema de elaboração virtual de encarte de ofertas que permitem que os empresários possam construir seus materiais de divulgação de forma muito mais assertiva.

– Nosso esforço de comunicação online também já está apresentando resultados excelentes em termos de visibilidade para as marcas e da relevância do nosso conteúdo sobre gestão estratégica do varejo farmacêutico.

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