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Especialistas e lideranças políticas defendem o interesse público e social da filantropia

Portal Nacional de Seguros, Setembro, 2019

Profissionais destacaram a importância do setor e a contrapartida dos serviços de saúde, educação e assistência social que são oferecidos para a população brasileira

Representantes de entidades filantrópicas e líderes políticos estiveram reunidos na manhã do dia 23 de agosto no debate “Rumos da Filantropia”, para uma reflexão sobre os impactos que a aprovação da reforma tributária pode exercer sobre as entidades do setor. Todos os especialistas foram unânimes e apontaram a importância da articulação do setor junto ao Congresso Nacional. O evento realizado pelo Fórum Nacional das Instituições Filantrópicas (FONIF) contou com a presença de mais de 800 pessoas no Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo (CRC-SP) e foi transmitido para mais de 1.500 pessoas, em todo o País.

“Estamos muito felizes e satisfeitos com o resultado do evento. Sabemos que temos um longo caminho a ser percorrido, mas o nosso objetivo é mostrar como a filantropia é fundamental para Brasil e como ela beneficia a população”, diz Custódio Pereira, presidente do FONIF.

Mediado pelo presidente do FONIF, o debate teve a participação do jurista Ives Gandra, membro do Conselho de Notáveis do FONIF; Antônio Brito, deputado federal e presidente da Comissão de Seguridade Social e Família; Maria Rosas, deputada federal e vice-presidente da Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência e membro da Comissão de Educação; Edson Rogatti, presidente da Confederação das Santas Casas de Misericórdia e presidente da Fehosp; Paulo Fossatti, presidente da Associação Nacional das Escolas Católicas (ANEC) e reitor da Unilasalle; Ricardo Monello, advogado e diretor da Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas (Fenacon); e Airton Grazzioli, promotor de justiça e Curador de Fundações de São Paulo.

Os serviços prestados pelo setor filantrópico foram debatidos e expostos ao público como fundamentais para a população, seja ele voltado para a saúde, educação ou assistência social. O jurista Ives Gandra destacou esta importância: “A população tem direito a todos esses serviços que é dever do governo, porém sabemos que o sistema não comporta e então, é por isso que a filantropia está aí, para completar e dar mais suporte. Sem o Terceiro Setor, estaríamos com um país descompensado, sem educação e sem saúde”.

Os especialistas reforçaram que o setor precisa estar mobilizado e destacaram o quanto é importante aproximar-se do governo e ser reconhecido como um serviço complementar. Estar no Congresso Nacional é necessário para apresentar a representatividade do setor filantrópico, mostrar que o serviço está onde o governo não conseguiu chegar e exibir os resultados das ações que são desenvolvidas pelas entidades de todo o Brasil, além de conquistar maior reconhecimento para o que oferece ao país e à população brasileira.

“O setor precisa estar mobilizado, dar rumos e ter propostas claras. Nós queremos uma concretização. O Congresso precisa da filantropia e o povo também, por isso temos a missão de começar e seguir em frente nesta luta”, disse o deputado Antônio Brito.

“É preciso lutar pelas causas justas e sociais. Eu conheço a luta diária das instituições sociais e a filantropia é um bem para todos. Temos que fazer valer este trabalho do setor que é tão importante para a sociedade”, afirma a deputada Maria Rosas.

Atualmente, o Brasil conta com 2.170 entidades filantrópicas. Na área da saúde, realizam mais de 260 milhões de procedimentos e são responsáveis por 59% de todas as internações de alta complexidade do Sistema Único de Saúde, isso sem mencionar que 906 municípios brasileiros são atendidos exclusivamente por um hospital filantrópico.

“O Terceiro Setor faz bem, faz melhor e faz mais barato. O que o setor filantrópico tem de imunidade fiscal, ele coloca de benefício para a sociedade. Essa é a contrapartida. Temos que pensar no social e não no econômico, pois isso nós deixamos para o governo”, afirma o promotor de Justiça Airton Grazzioli.

Sobre o FONIF

O FONIF – Fórum Nacional das Instituições Filantrópicas tem como objetivo institucional o fortalecimento e a defesa de interesses das entidades filantrópicas que atuam no Brasil nas áreas de saúde, educação e assistência social. Constituído legalmente em 2015, o FONIF foi fundado a partir da reunião de 40 mantenedoras das mais importantes e reconhecidas instituições do país, que se uniram para debater os rumos do setor e as alternativas para garantir os direitos e o pleno funcionamento dessas entidades. Uma das principais ações empreendidas pelo FONIF foi a realização da pesquisa “A contrapartida do setor filantrópico para o Brasil”, desenvolvida em parceria com a DOM Strategy Partners entre 2015 e 2016, com uma nova versão lançada em 2019. O estudo aponta que, para cada R$1,00 oferecido pelo Estado como imunidade fiscal às filantrópicas, há um retorno de R$7,39 em benefícios entregues à sociedade. Dados mostram ainda que 80% da população brasileira está em municípios cobertos por serviços de instituições filantrópicas e que o setor emprega cerca de 2,3 milhões de pessoas. Mais informações sobre o FONIF e a pesquisa podem ser obtidas no site da entidade: www.fonif.org.br

Sobre a Trama

Entre as 20 principais agências brasileiras de comunicação, a Trama se destaca há 23 anos por criar projetos comunicacionais inspiradores que conectam, informam e engajam diversos públicos de forma alinhada à estratégia de negócios das organizações. Com um time de 35 profissionais e atualmente com mais de 40 clientes em seu portfólio, recebeu o Prêmio Aberje de Comunicação Integrada (São Paulo), ganhou o Prêmio Internacional Lusos na categoria prata de relações públicas; foi indicada como uma das 13 agências de mais alto nível em qualidade e excelência de serviços na opinião de seus clientes, na pesquisa “Agência de Confiança”, realizada pela Revista Negócios da Comunicação. É associada ao Instituto Ethos, Aberje e Abracom.

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