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Cadeias Colaborativas de Conhecimento, Ecossistemas de Aprendizado Dinâmico e as Verdadeiras Learning-Organizations

Podemos assumir que o principal ativo que as empresas possuem são as pessoas – seus talentos, que muitas vezes assumem, simultaneamente, diversos papéis, tais como: colaborador, gestor, líder, cliente/consumidor, influenciador, acionista, etc.

Os colaboradores de uma empresa devem ser encarados como fator essencial para propiciar as condições competitivas capazes de gerar diferenciação e posicionamento destacado para as empresas em seus mercados de atuação.

Desenvolver e disponibilizar o ambiente e as ferramentas corretas para que as pessoas trabalhem de forma eficiente consiste, atualmente, em um dos principais desafios dos gestores de RH.

De maneira geral, a boa gestão coordenada de RH deve instrumentalizar cada indivíduo para que este trabalhe de forma harmônica e produtiva, a fim de alcançar os objetivos corporativos traçados, em concordância com seus objetivos pessoais (no máximo limite de possibilidade de alinhamento).

Para tal, deve levar em consideração as diversas variáveis tangíveis e intangíveis que permeiam a relação do indivíduo com a empresa, sua cultura, hierarquia e com os outros indivíduos, tais como: motivação, interesses, formação, produtividade, liderança, clima organizacional, mudanças culturais, conflitos interpessoais, etc.

Atrair, desenvolver e reter talentos são comumente e sabidamente 3 dos principais desafios enfrentados por uma gestão eficiente de pessoas.

Atualmente vivemos na era do conhecimento, da informação, do relacionamento, em que as novas plataformas e ambientes digitais facilitam sobremaneira o tráfego de dados e informações, facilitam a comunicação entre colaboradores e, acima de tudo, permitem que informações e conhecimento antes tratados de maneira informal e não estruturada passem a circular em ambientes passíveis de gestão, captação, beneficiamento, análise e personalização.

Mais especificamente em relação às pessoas, sabe-se que estas são as verdadeiras detentoras da maior – e talvez da mais importante – parcela deste conhecimento corporativo.

A tecnologia da informação permite, potencialmente e em tese, o trabalho a qualquer hora e de qualquer lugar; permite também a colaboração em projetos com participantes multidisciplinares com visões e experiências complementares.

Os ambientes colaborativos promovem o palco ideal para que, de forma organizada e “controlada”, revele-se e compartilhe-se o conhecimento individual, ao mesmo tempo que potencializa o conhecimento corporativo. Vídeos, áudio, animações, textos e tantos outros formatos passam a fazer parte do arcabouço de conhecimento da empresa e dos indivíduos, de forma dinâmica, interdependente e co-construída. Mobilidade, convergência, colaboração e co-criação são vertentes que devem ser incorporadas nos modelos de capacitação, treinamento e desenvolvimento de indivíduos e das próprias empresas.

A Gestão de RH tende a se apoiar, cada vez mais, neste e em outros recursos tecnológicos e ambientes digitais para cumprir seu papel estratégico dentro das organizações.

Critérios como alta performance, mobilidade e produtividade exigem que o gestor de pessoas administre com maestria o conhecimento e isto só é possível com a informação adequada obtida com as ferramentas e ambientes igualmente adequados, no momento certo, da forma e na profundidade corretas.

Para as empresas, aprender a atuar de forma mais interativa e participativa com os colaboradores, sem dúvida, trará benefícios mútuos, com ganhos significativos e sustentáveis a todos os envolvidos. Nascem assim as cadeias colaborativas de conhecimento, os ecossistemas de aprendizado dinâmico. Nascem também as learning-organizations de fato.

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